O Manuscrito Histórico nasceu em 1989, logo a seguir ao incêndio do Chiado pela iniciativa de uma família de 4 sócios representados por José e João Rebelo.

Esta loja é um reduto de um Chiado literário e artístico que já não existe mas que se foi moldando nos últimos anos à passagem do tempo e com o charme reconfortante das memórias.

Vive dentro do Palácio Valadares no mesmo local onde nasceu no século XIII, no reinado de D. Dinis, a primeira universidade de Lisboa.

Enquadrada num bairro onde proliferavam as tipografias, as gráficas e vários outros ofícios artísticos, o pequeno espaço em abóbada que é o Manuscrito Histórico foi em tempos idos a loja Douradores da Casa “A Carmelita” e onde ainda se mantêm hoje a coleção original dos ferros de dourar centenários daquela casa, alguns deles emblemáticos como o ferro pessoal do Rei Carol da Roménia.

Embora possa parecer um Museu que expõe peças como o busto do poeta Camões da Fábrica Devesas e o cartaz da Revista Contemporânea, o Manuscrito Histórico é uma loja com atmosfera modernista e avant-garde, onde poderá comprar peças originais e únicas, difíceis de serem encontradas noutros locais.

Os clientes habituais e fiéis ao Manuscrito Histórico continuam a aparecer regularmente e são tratados como amigos.